o meu ( nosso ) dia
O Pai da Matilde
Há dois dias atrás foi o dia do Pai. O meu (nosso) dia!
Acordei inundado de beijos e manifestações de amor. Levaste-me o pequeno-almoço à cama com a ajuda da mamã e deste-me, com orgulho, as prendas que fizeste na escola: um postal e um pisa papéis com desenhos feito por ti, um tapete para o rato do computador com a cara mais bonita que já vi (a tua claro!) e ainda um outro desenho plastificado e com lindas palavras sobre o quanto gostas de mim. Tenho muita sorte!
De manhã fomos passear à praia e estava um bonito dia de sol, andaste na tua trotinete e fizeste um dói-dói no joelho, choraste um bocadinho e reconfortei-te o melhor que pude, não queria que tivesses chorado no meu dia, no nosso dia, mas depois passou e o teu sorriso voltou novamente.
O almoço foi com os avós, os tios e os primos e apesar de quereres muito brincar com eles, arranjaste sempre um tempinho para te vires abraçar a mim, enquanto o fazias dizias aos teus primos: "Hoje é dia do pai", disseste-o várias vezes durante o dia com orgulho e informando todos para o caso de lhes ter passado ao lado um dia tão importante. És de uma generosidade enorme no amor que tens para dar.
Durante a tarde fizemos jogos, puzzles e brincámos os dois tanto quanto quiseste, cantaste mesmo uma música cuja letra incidia toda no amor que tenho por ti e tu tens por mim, é tão bom ser teu pai e teu amigo.
À noite, antes de ires dormir, tivemos o nosso momento habitual em que te conto uma história à tua escolha, mas desta vez o carinho que me deste foi ainda maior porque aquele também era um dia diferente. Combinámos que todos os dias futuros seriam dias do pai com a certeza de que todos os que passaram também o foram, mas este, este foi especial!
Amo-te.